«Um ovo não é igual a um pinto. Um ovo não tem os mesmos direitos do que um frango». A brilhante afirmação é do jurista António Pinto Ribeiro, presidente do Fórum Justiça e Liberdades, ontem, em Lisboa, durante um debate sobre o referendo à interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, popularmente conhecido por aborto.
Fica outra, talvez a mais fundamental de todas: «A mulher não pode ser impedida de decidir autonomamente sobre um processo que se passa dentro dela». É de homem!
“1640” e os conjurados da Restauração
Há 20 horas
4 comentários:
Meu caro amigo
Independentemente da triste afirmação deste "jurista" o que é e será certo é que a campanha terá momentos muito tristes e a degradação será grande.
Cito uma frase da tua amiga Zita Seabra - " o Aborto não pode passar a ser uma método de contacepção " - correcto ?
A opinião da mulher tem que contar, mas os motivos que a levaram a ter o prazer e engravidar também têm que contar.
Penso que é uma polémica sem fim e ambos os lados da barricada têm razão.
É, sem dúvida, uma polémica sem fim e os argumentos que utilizam são os mesmos que se discutiam há 20 anos e que irão discutir-se daqui a outros 20 - o citado simplificou a questão. Para mim, o fundamental é isto: ninguém tem o direito de decidir por mim.
É isso mesmo Zé. Antes de tudo é uma questão de liberdade.
O que a mim me aflige é ver crianças a serem mal tratadas e a passarem fome no nosso pais, como há aos montes.
Policia e MP a andarem atrás de mulheres por terem feito um aborto, sem saberem o porquê. Aborto não é contracepção, mas também não tem de ser forçosamente prisão.
Enviar um comentário