25 de novembro de 2009

Breaking news

My girl and my house are now smoke (and ashtray) free!

20 de novembro de 2009

Descoberta

Uma equipa de cientistas do Centro de Genoma da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, conseguiu sequenciar o complexo genoma do milho.

O estudo sobre o cereal veio publicado hoje na revista Science e noutras publicações da especialidade, e nele se afirma que o dito tem 32 mil genes em apenas 10 cromossomas, enquanto os humanos apresentam 20 mil em 23.

Quando comer corn flakes ao pequeno-almoço lembrar-me-ei sempre desta descoberta e farei a correspondente vénia!

Em 2007, chegara-se já à conclusão que os macacos partilhavam 97,5 por centro dos genes com os humanos. Havia dúvidas?

19 de novembro de 2009

Quem quer ser bilionário...

...vai para a Índia, segundo conta a revista americana Forbes.

13 de novembro de 2009

Masturbação, a bem da nação!

"El placer está en tus manos" é o nome duma campanha publicitária – no valor de 14 mil euros e que integra cartazes, folhetos, divulgação através da Internet e sessões de esclarecimento – na qual a Junta da Extremadura, em Espanha, incita a juventude da região à masturbação. Como era de esperar quando se trata de assuntos do foro interno, a polémica instalou-se, conforme conta o Periodista Digital, nome aliás bem a propósito.

Há uns anos, ainda na era pré-Net, telemóvel, pager e demais tecnologias de ponta, as Páginas Amarelas apelavam ao mesmo objectivo de forma encapotada e davam-nos um conselho: "Vá pelos seus dedos". Mais recentemente, o leite Matinal, qual Narciso, enveredou também por este caminho ao perguntar: "Se eu não gostar de mim, quem gostará?".

Na coluna semanal que escreve no jornal i, a sexóloga Marta Crawford referiu há tempos, para quem ainda não sabe, que "masturbar significa acariciar, estimular ou esfregar os genitais (ou outra parte do corpo) com as mãos (ou objecto)" e que "a masturbação é um acto natural e saudável, e só deixa de o ser quando passa a ser obsessivo e repetitivo, e quando inibe o individuo de ter outros comportamentos na direcção do outro."

Acrescentou ainda: "A autoestimulação promove a libertação da tensão sexual, reduz o stresse, promove o prazer sexual e íntimo, prepara o indivíduo para o sexo vaginal, ou oral, promove a gratificação sexual sem penetração, alivia as dores menstruais, induz o sono, fortalece a tonicidade muscular de toda a zona pélvica, aumenta o fluxo sanguíneo a toda a zona genital, estimula a produção de endorfinas e melhora oxigenação do metabolismo, cria uma sensação de bem-estar, permite o tratamento de disfunções sexuais, etc.".

Por isso, toca a pôr mãos (ou os objectos) à obra e várias vezes ao dia. Afinal, como diz Woddy Allen, "masturbar-se é fazer amor com a pessoa de quem mais se gosta".

Nota: O título deste postado é duma bela canção dos Ena Pá 2000 e, tendo em conta que os petizes de hoje são os homens e as mulheres de amanhã, e queremo-los(las) sadios(as), parece-me perfeitamente adequado.

12 de novembro de 2009

A História é redonda como uma bola

Os memoráveis acontecimentos de Berlim (do postado em baixo) deram-se na noite de 9 de Novembro de 1989, na qual muitos dos habitantes da cidade e germânicos orientais acompanhavam ansiosos, em directo pela televisão, o clássico da Taça da outra Alemanha, a Federal, numa partida em que o Estugarda cilindrou o Bayern por 3-0.

Treinava a equipa de Munique um tal de Jupp Heynckes, ilustre teutónico que, mais tarde, passou duas épocas no Benfica (entre 1999 e 2001) sem se quedar nos anais do clube, a não ser por sido com ele ao leme que os "encarnados" averbaram a maior derrota de sempre nas competições europeias.

A goleada de 7-0 infligida pelo Celta de Vigo, na Galiza, onde, numa manifestação de claro fervor clubístico, estiveram cerca de dez mil benfiquistas – entre muita gente minha conhecida esteve uma pessoa frequentadora deste e doutros blogues cujo nome me abstenho de divulgar –, deixou mossa e Heynckes saiu pouco tempo depois sem honra nem glória, mas sem necessidade de ser corrido a tiro.

Por incrível que possa ter sido, dados os antecedentes e a sequência de acontecimentos, também nessa gloriosa noite de Berlim que fez ruir todo o regime ditatorial não foi preciso descarregar chumbada. Aliás, assim de repente, situação semelhante a esta, e de importância comparável, apenas me lembro da Revolução de 25 de Abril de 1974, que deitou abaixo 48 anos de ditadura militar em Portugal.

Pouco antes disso, numa domingueira tarde de 31 de Março, Marcello Caetano aparecera de surpresa no Estádio José Alvalade – onde foi efusivamente aplaudido de pé pela turba que enchia o recinto dos "leões" – para assistir ao 5-3 aplicado pelas "águias" ao eterno rival de Lisboa. Em vão para os visitantes, diga-se, pois o Sporting sagrou-se campeão nacional no final dessa época de 1973/74.

O argentino Héctor Yazalde bisou e Nené respondeu na mesma moeda, numa equipa do Benfica onde pontificavam Humberto Coelho, Toni, António Simões, Jordão e Vítor Baptista, entre outros craques de renome. Logo após, a boa campanha europeia do Sporting na Taça das Taças terminou abruptamente nas meias-finais às mãos do Magdeburgo, precisamente da República Democrática da Alemanha.

Os "verde-e-brancos" empataram a um golo a primeira mão, realizada em Lisboa, tendo sucumbido depois por 2-1 na viagem a terras alemãs. Este encontro aconteceu a 24 de Abril de 1974, véspera do Dia da Liberdade, momentos antes de Paulo de Carvalho entoar os versos da canção E Depois do Adeus, a senha da revolução e, quem sabe, algum prenúncio também da eliminação sportinguista.

Na Grande Enciclopédia dos Europeus de Futebol, do Diário de Notícias, obra ímpar na língua de Camões sobre a história do desporto-rei editada em 2004, conta-se um episódio curioso, de como o Sporting falhou, literalmente, o derrube da ditadura pátria: "No regresso de Magdeburgo, com o Aeroporto de Lisboa fechado, o Sporting teve de viajar de autocarro desde Madrid, mas em Badajoz encontrou a fronteira fechada. Só a custo, o presidente leonino, João Rocha, conseguiu que a equipa entrasse finalmente em Portugal, 48 horas depois de ter saído da Alemanha Oriental."

10 de novembro de 2009

Dois filmes a (re)ver...


...no 20º aniversário da queda do Muro de Berlim: Adeus Lenine! (Goodbye Lenin!) e As Vidas dos Outros (Das Leben der Anderen; The Life of Others).

Ou de como uma simples falha de comunicação do então responsável pelas relações com os media do Partido Socialista da República Democrática da Alemanha, Günter Schabowski, ao responder precipitadamente a uma pergunta dos jornalistas sobre as novas medidas relativas à concessão de vistos e passaportes de visitas ao Ocidente, com embargo pelo menos até às quatro da madrugada seguinte – resumidamente, a possibilidade de todos os cidadãos do Leste poderem passar livremente de um lado para o outro –, impeliu em poucos segundos a queda da parede de betão armado que dividia a cidade de Berlim ao meio há 28 anos, forçando pouco depois, naturalmente, a abertura de todas as fronteiras entre as duas Alemanhas.

9 de novembro de 2009

Sempre a propósito

- Em resumo, qual é a sua opinião sobre Portugal?
- Um país geralmente corrompido, em que aqueles mesmos que sofrem não se indignam por sofrer (...)

Eça de Queiroz, Uma Campanha Alegre, LIII, Janeiro de 1872

A passagem é repetida mas nunca é demais...

5 de novembro de 2009

Já faltou mais…

Na noite de domingo passado, a polícia de choque viu-se obrigada a disparar balas de borracha para o ar na tentativa de desmobilizar a orda de “leões” contestatários após mais um empate do Sporting no Estádio José Alvalade – 1-1 frente ao Marítimo –, o quarto jogo seguido sem ganhar na Liga e que deixou a equipa a 13 pontos da liderança à nona jornada.

No início da década de 1990, no auge da desagregação da Jugoslávia, os adeptos do Estrela Vermelha, de Belgrado – cuja acção viria a revelar-se fundamental na revitalização do nacionalismo na Sérvia –, interromperam um treino do seu clube munidos de bastões, paus e cassetetes. Espancaram três dos jogadores e justificaram o acto dizendo que não podiam tolerar mais a “falta de empenho no relvado”.

Os conturbados conflitos nos Balcãs levaram mais tarde a UEFA a substituir a apurada Jugoslávia pela eliminada Dinamarca no Campeonato da Europa de 1992 e, de jogadores em férias, a repescada selecção surpreendeu a concorrência e sagrou-se campeã com todo o mérito.

Um pouco de cultura e história do futebol nunca fez mal a ninguém...