Sempre soubemos que a justiça era cega, mas recentemente ficámos também a saber que, às vezes, ela pode ser estúpida. Pelo menos é esta a leitura da decisão do Tribunal de Torres Novas em condenar a seis anos de prisão o exemplar pai adoptivo, com quem está desde os três meses, e ordenar a entrega de uma menina de quatro anos ao ausente progenitor biológico.
A onda de indignação cívica e de solidariedade gerada no seguimento da sentença mostra que talvez ainda tenhamos salvação. Na sua obra Ensaios, o historiador António Sérgio observara, há já uns anos, que «do que se carece em Portugal é de verdadeiros cidadãos».
Como este militar que, ao recusar-se entregar a menina, pôs em causa a sua própria liberdade. Querem maior prova de amor do que esta? O juiz achou que não...
NAVEGADOR DA PASSAGEM - OS CAURIS
Há 3 meses
3 comentários:
Tenho acompanhado e sinto cá uma revolta!!!!!É como me tirarem o Francisco 10 anos depois, pq se descobriu q afinal a mãe é outra!(nada de confusões q eu estava lá e lembro-me mt bem!!)
A Justiça é uma besta!
Será que estas pessoas não pensam no que vai acontecer á criança se for viver com o pai biológico?
Concordo plenamente! Pergunto-me como é possivel uma criança ser entregue a um homem que ela nunca viu na vida???!!!
Foi criada com uma família que lhe deu um nome, amor e um futuro... e esse senhor ninguém o conhece!
Também eu, se me acontecesse isso, me recusava a entregar a criança.
É absolutamente ridiculo o que se está a passar com o Sargento Luís Gomes.
É legitimo alguém estar preso por dar o melhor à sua filha???
Não me parece!
Afinal, aqui não estão a ser salvaguardados os interesses da criança!
PS - Já assinaram a petição que circula na net?
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