9 de outubro de 2007

O Che passou por Ponte de Lima

Não sou muito dado a assinalar datas, mas de vez em quando abro uma excepção.

Passam hoje 40 anos sobre a morte do revolucionário cubano - mas argentino de nascimento - Ernesto Che Guevara, El Comandante, e vem bem a propósito a fotografia que ilustra este texto, tirada à porta de um bar, em Ponte de Lima, durante o recente périplo por Trás-os-Montes e Minho.

Li há uns tempos uma entrevista do escritor Baptista Bastos, por ocasião do lançamento do seu mais recente livro, As Bicicletas em Setembro, na qual dizia, algo desencantado, que «as pessoas viajam para tirar fotografias. A esmagadora maioria não viaja para ver como são as outras».

Em certa medida concordo com ele, embora seja preciso encontrar o equilíbrio, como em tudo nesta vida. Há que ver com o coração, sentir com os olhos, ir ao encontro das pessoas, meter conversa. É precisamente de gentes, lugares e sabores minhoto e do nordeste que vos vou falar nos próximos tempos.

5 comentários:

Tiago disse...

Cheira-me que o WVD vai fazer um comentário a este post...
Cá aguardamos essas crónicas de viagens e de gentes.

Anónimo disse...

Fala, fala! :)

W. V. D. disse...

Sou obrigado!!! se o burro que o matou (por acaso está neste momento em Cuba a ser operado aos olhos)tivesse antes ido beber uns copazios, não se tinha transformado um guerrilheiro assassino, mal formado, um burguês comunista, num fantástico revolucionário.
Ele nem devia era ter nascido
tá feito OGAIT

triss disse...

Bem vindo Zé!:)

Philipa disse...

Olha o CHE, Viva o CHE! (Muitas vezes diziamos isto nas saidas nos tempos da faculdade... porque seria?)