24 de abril de 2007

Não apaguem a memória

Ele é a profusa nova e reeditada literatura sobre o assunto a sair em catadupa, tema de peças de teatro, eleições em concursos televisivos mediáticos, debates acalorados. Nunca tanto, pelo menos nos últimos anos, a figura de Salazar e a Ditadura militar que amordaçou Portugal durante mais de meio século foram tão faladas. Mas ainda bem que o são agora.

Toda a História do Mundo, da Pré-história aos Nossos Dias, de Jean-Claude Barreau e Guillaume Bigot, é um interessante livro que pode ser lido avulso, no qual os autores, logo no início, fazem o retrato da época em que vivemos.

«(...) Os franceses, como aliás todos os ocidentais, tornaram-se homens sem passado, na sua maioria, tornaram-se 'imemorantes' (esta palavra, um neologismo, descreve suficientemente a situação). Por um irónico paradoxo, nunca se falou tanto no dever da memória como nestes tempos de esquecimento, porque se sabe perfeitamente que apenas se insiste numa particularidade quando ela é olvidada... (...)».

25 de Abril sempre! Revolução sempre (e não Evolução, como nos quiseram vender alguns iluminados há algum tempo)! Não apaguem a memória! (A minha, pelo menos – assim me deixe o alemão do Alzheimer –, não a conseguirão apagar!)

3 comentários:

Tiago disse...

Como se disse num dos meus blogues amigos:

"25 de Abril

33 anos

Cruxificado

Desaparecido

Procura-se".

Anónimo disse...

A minha memória também não apagarão!

José Nuno Pimentel disse...

ogait, está lindo mesmo!

sc, já imaginava que não... :)