16 de novembro de 2006

Direito ao Ferreira Fernandes

Não sou comprador habitual do Correio da Manhã, mas sempre que apanho um por aí vou logo direito à última página. À procura do Ferreira Fernandes.

A pequena coluna que este experiente jornalista assina nas costas daquele diário, de segunda a sábado, é um dos pequenos prazeres que não dispenso. Mesmo se, muitas vezes, a ela tenha acesso apenas através da Internet e não possa sentir o inconfundível cheiro do papel de jornal, nem sujar as minhas mãos de tinta com o seu manuseamento, duas coisas que, estranhamente, me causam deleite.

Não são mais de 140 palavras ou 800 caracteres. Dizer tanto em tão pouco espaço só está ao alcance de alguns. Fazê-lo da forma talentosa, culta, inteligente, mordaz, irónica, atenta, perspicaz e directa como ele consegue é brilhante. Aqui fica o elogio. (Em 133 palavras e 794 caracteres, com espaços, claro.)

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