
Da contracapa de D. Sebastião e o Vidente, de Deana Barroqueiro, escritora nascida nos Estados Unidos, em 1945, mas que cedo rumou a Portugal:
«As vidas de el-rei D. Sebastião e Miguel Leitão de Andrada entrelaçam-se desde o nascimento até ao desastre de Alcácer-Quibir. O rei-menino, corajoso mas ingénuo, e o leal fidalgote de Pedrógão Grande, reconhecido na região como vidente e protegido de Nossa Senhora da Luz, vêem-se implicados numa secreta e perigosa intriga de espionagem, com contornos sexuais.
Os caminhos sinuosos deste quixotesco binómio Cavaleiro/Escudeiro, tão comum na época, revelam-nos, em pormenor, a vida da segunda metade do século XVI, com os seus prazeres e as suas misérias, as cerimónias de festa e de morte, na capital mas também no Portugal rural.
Vida transposta para um romance fascinante, construído a partir de rigorosa investigação de fontes históricas documentais - portuguesas, espanholas, italianas, francesas e holandesas - e condimentado pela exuberante imaginação de Deana Barroqueiro.
O rei mais desejado de toda a nossa história é, apesar de todas as esperanças da nação, um órfão falto de afectos, criado e educado por velhos, como a avó sedenta de poder ou o cardeal regente, tornando-se por fim em joguete involutário dos desígnios imperialistas do seu tio, o implacável Filipe II de Espanha.
Caprichoso e insolente, D. Sebastião cresce atormentado pelos seus traumas e fantasmas da sua adolescência, sublimados nos sonhos de glória de mancebo visionário, senhor de um poder absoluto que o arrasta ao desastre, profetizado pelas dolorosas visões de Miguel Leitão de Andrada.»
3 comentários:
Calhamaço a emprestar, sff.
Yes Sir!
o novo livro do Jaime Nogueira Pinto também é muito bom, comprem...
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