Na noite de domingo passado, a polícia de choque viu-se obrigada a disparar balas de borracha para o ar na tentativa de desmobilizar a orda de “leões” contestatários após mais um empate do Sporting no Estádio José Alvalade – 1-1 frente ao Marítimo –, o quarto jogo seguido sem ganhar na Liga e que deixou a equipa a 13 pontos da liderança à nona jornada.
No início da década de 1990, no auge da desagregação da Jugoslávia, os adeptos do Estrela Vermelha, de Belgrado – cuja acção viria a revelar-se fundamental na revitalização do nacionalismo na Sérvia –, interromperam um treino do seu clube munidos de bastões, paus e cassetetes. Espancaram três dos jogadores e justificaram o acto dizendo que não podiam tolerar mais a “falta de empenho no relvado”.
Os conturbados conflitos nos Balcãs levaram mais tarde a UEFA a substituir a apurada Jugoslávia pela eliminada Dinamarca no Campeonato da Europa de 1992 e, de jogadores em férias, a repescada selecção surpreendeu a concorrência e sagrou-se campeã com todo o mérito.
Um pouco de cultura e história do futebol nunca fez mal a ninguém...
5 de novembro de 2009
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2 comentários:
"Polícia de Choque", não: em Alvalade, diz-se "Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública". Fazes favor. Ai.
JB, Só se for mesmo para os lados dos betinhos aristocratas de Alvalade. Na minha velha zona de Benfica é à antiga mesmo: polícia de choque...
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