14 de setembro de 2009

Bonito, bonito!

Numa entrevista dada ao Carlos Vaz Marques na edição de Maio de 2008 da revista Ler, António Lobo Antunes, respondendo à pergunta sobre que colegas lusófonos de profissão admirava e respeitava, respondeu Pepetela, pela “obra profundamente honesta”, a “melhor qualidade que um escritor pode ter” e acrescentou:

“Gosto do José Eduardo Agualusa, por exemplo. Acho que é um homem que tem muito talento. Tem uma coisa rara em Portugal: muito sentido de humor a escrever. E depois é agradável olhar para ele porque é bonito. É um homem de uma simpatia e de uma modéstia muito grandes. Gosto muito dele.”

Cruzei-me com o visado na semana passada na livraria Bertrand do Chiado, ele a sair e eu a entrar, e – além de concordar com a primeira parte do que disse Lobo Antunes – pude comprovar também aquela antepenúltima frase. Morenaço do sol e corpinho bem cuidado, trazia na mão Jesusalém, do Mia Couto.

2 comentários:

Tiago disse...

É bonito, sim senhoras. Bem-vindo ao mundo real.

José Nuno Pimentel disse...

Bem que eu estava para dizer no texto se, quem sabe, seria esse (Jesusalém) o tema do artigo dele na próxima edição da LER, mas preferi abster-me... Voilà... é mesmo!