Junho é sinónimo de Verão, Santos Populares, sardinhas. Também por isso, ontem foi dia de jantarada na velha Alfama, local onde despertei os sentidos para esta bela Lisboa.
Numa noite amena ao ar livre, a venerada espécie aquática embarcou em festa no ritual sagrado regado a sangria fresca e alguma cerveja, e acompanhada de pão, queijinhos secos, alface, tomate e do inseparável pimento.
Isto leva-me à seguinte pergunta: que raio terá passado pelo iluminado cérebro dos publicitários da Mccann-Erickson Madrid para quererem juntar a Coca-Cola à manjua, imagem de marca da nossa época estival? Nem queria acreditar quando vi na televisão a nova campanha propagandista da empresa de refrigerantes para Portugal.
«Nunca os separes» é o nome desta história de amor e sedução que jamais devia ter acontecido. Há coisas que, definitivamente, não ligam.
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6 comentários:
O meu almoço foram oito sardinhas, com muitos pimentos e o belo do tintol. Mesmo tendo de trabalhar a seguir. Há rituais cujas regras sagradas não podem ser quebradas por dá cá aquela palha, não vá Toutatis fazer com o que o céu nos caia em cima da cabeça! Mas na minha mesa já houve umas miúdas que acompanharam a quase-petinga com tota-tola. Pelamordedeus!
Eu também prefiro a bela sangria mas quando não se pode beber álcool... já fiz essa combinação, a do anúncio, e confesso que não fica nada mal.
(ai, que corro o risco de receber uma resposta "torta"!)
...e as mines esquinhas, não????
sardines? humm... Gosto! E eu é mesmo com pinga da boa, mainada! Hoje reguei-as com um rosé das caves aliança que não conhecia e, olha, estava um Chú-chú ;)
ogait, estou contigo!
sc, liberdade de escolha sempre, mas neste caso sou fundamentalista... :)
philipa, as mines sempre. Quando falava de cerveja era mais a bela da imperial, mas também pode ser. Agora já não há é pachorra para as garrafas de 0,33...
anónimo, gostos não se discutem.
tenho saudade de Alfama, não propriamente do gosto das sardinhas, porque cá são bem melhores, mas com coca cola não.
Viva a MINE
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