Segundo um estudo realizado para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o concelho da cidade capital do país, cujo universo de votantes é 537 456, tem 90 101 eleitores-fantasma.
De acordo com o autor, "são pessoas que já morreram e continuam a constar dos cadernos eleitorais, mas também muitas maiores de 18 anos que nunca se recensearam ou que mudam de residência e não actualizam o registo, nem vão à sua terra votar".
Não fazendo parte da primeira leva, pois estou vivinho da silva, encaixo que nem uma luva na parte que diz: "mudam de residência e não actualizam o registo". A morada onde vivo actualmente é já a quinta depois de ter saído de casa dos meus pais, há uns anitos, pela qual me estreei nesta aventura de emitir opinião através do voto.
Mas será que se estavam a referir a mim? É que, provavelmente, vou continuar a constar por mais algum tempo daqueles que "não actualizam o endereço", mas pelo menos não sou dos que "nem vão à sua terra votar". Tenho voltado sempre às origens, embora elas se situem bem pertinho, para exercer o meu direito.
E conheço muita gente na mesma situação do que eu.
20 de junho de 2007
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7 comentários:
eu também ainda não actualizei o registo, mas confesso que gosto de ir votar ao sítio onde morei muitos anos, ver a procissão nas ruas, as caras conhecidas...
É também por isso, talvez precisamente por isso que continuo fantasma... :)
E também conheces quem faça 600 quilómetros + custos para pôr a cruzinha, que é como quem diz, deitar o voto. Quer dizer, sou cumpridora, e ainda me chamam fantasma... tá mal!
anónimno, tu não és fantasma pois vais à tua terra votar... :)
Assim sempre vou a Pedro de Santarem recordar-me do tempo em que atirava berlindes para os meninos da Quinta de Marrecos...
ogait, e eu que era um ás no jogo do elástico na Pedro de Santarém e causava furor entre o sexo feminino e tudo... :)
não precisas de votar
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