Ele é a profusa nova e reeditada literatura sobre o assunto a sair em catadupa, tema de peças de teatro, eleições em concursos televisivos mediáticos, debates acalorados. Nunca tanto, pelo menos nos últimos anos, a figura de Salazar e a Ditadura militar que amordaçou Portugal durante mais de meio século foram tão faladas. Mas ainda bem que o são agora.
Toda a História do Mundo, da Pré-história aos Nossos Dias, de Jean-Claude Barreau e Guillaume Bigot, é um interessante livro que pode ser lido avulso, no qual os autores, logo no início, fazem o retrato da época em que vivemos.
«(...) Os franceses, como aliás todos os ocidentais, tornaram-se homens sem passado, na sua maioria, tornaram-se 'imemorantes' (esta palavra, um neologismo, descreve suficientemente a situação). Por um irónico paradoxo, nunca se falou tanto no dever da memória como nestes tempos de esquecimento, porque se sabe perfeitamente que apenas se insiste numa particularidade quando ela é olvidada... (...)».
25 de Abril sempre! Revolução sempre (e não Evolução, como nos quiseram vender alguns iluminados há algum tempo)! Não apaguem a memória! (A minha, pelo menos – assim me deixe o alemão do Alzheimer –, não a conseguirão apagar!)
24 de abril de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Como se disse num dos meus blogues amigos:
"25 de Abril
33 anos
Cruxificado
Desaparecido
Procura-se".
A minha memória também não apagarão!
ogait, está lindo mesmo!
sc, já imaginava que não... :)
Enviar um comentário